(a: 30 CV, c: 100 CV?, l: 60 CV?) 1- Altar de bronze (c: 20 CV, l: 20 CV, a: 10 CV); | 2- 2 colunas de bronze (a: 18 CV) com capitéis proto-jónicos (a: 5 CV) e 10 degraus?; | 3- Abertura sem batentes (l: 14 CV?, a: 20 CV??); | 4- Vestíbulo (c: 20 CV, l: 10 CV); | 5- Porta do templo (l: 10 CV?, a: 20 CV??); | 6- Santo, revestido de ouro e com janelas (c: 40 CV, l: 20 CV); | 7- Porta, de 5 ângulos, do Santo dos Santos (l: 6 CV?); | 8- Santo dos Santos, revestido de ouro (c: 20 CV, l: 20 CV, a: 20 CV); | 9- Celas laterais (a: 5 CV cada uma, l: 5 CV, 6 CV e 7 CV); | 10- Elevação em torno (a: 6 CV?, l: 5 CV?); | 11- Balaustradas de madeira de sândalo. |
O templo propriamente dito ocuparia um espaço de 100 CV de comprimento por 60 CV de largura (Ez 40, 48-49; 41, 1-15; Esd 6, 3), embora, interiormente, o Santo e o Santo dos Santos em conjunto só medissem 60 CV de comprimento por 20 CV de largura. A altura exterior de 30 CV e a altura interior de 20 CV para o Santo dos Santos talvez indiquem que o templo tivesse um «entablamento» arcaico de 1/3 de altura, em estilo egípcio. (Note-se que o templo provisório de Moisés media 30 CV de comprimento por 10 CV de largura e de altura, sem entablamento). Ao Santo e ao Santo dos Santos foi adicionado um vestíbulo de 10 CV de largura por 20 CV de comprimento. Ladeando estes 2 compartimentos, havia uma construção formada de 3 andares de 5 CV de altura cada um, sendo a largura interna de 5 CV, 6 CV e 7 CV, de baixo para cima. As paredes mediriam 5 CV de espessura, exceto as do Santo e do Santo dos Santos, que mediriam 6 CV. 2Cr 3, 4 diz que o vestíbulo tinha 120 CV de altura e fala em «salas superiores» (por cima do Santo dos Santos, a julgar pelo contexto) (2Cr 3, 9). Ladeando a entrada do templo, havia 2 colunas de bronze de 18 CV de altura por 12 CV de circunferência, sobre as quais assentavam capitéis proto-jónicos de 5 CV de altura. O átrio interior, «Átrio dos Sacerdotes», teria 100 CV de largura e, de comprimento, 2 quadrados de 100 CV de lado (+ 20 CV? atrás do templo). O átrio exterior, «Grande Pátio», media 500 CV de cada um dos lados (Ez 42, 15-20; Mid 2, 1). Estes 2 átrios seriam cercados apenas por muros de 6 CV de largura e de altura (Ez 40, 5), construídos «com 3 fileiras de pedra talhada e uma fileira de traves de cedro» (1Rs 6, 36. 7, 12; Esd 6, 4 ), sobre os muros de suporte da plataforma. Havia portas revestidas de bronze (2 Cr 4, 9) para os 4 pontos cardeais (1 Cr 9, 24; 26, 12-19; Mid 1, 3). (1) O altar de bronze, medindo 20 CV de largura e de comprimento por 10 CV de altura, teria a rampa para oriente (Ez 43, 17). (1) A posição do templo dentro do «Grande Pátio» (um quadrado de 500 CV de lado) não era simétrica. «O [períbolo exterior do] Monte do Templo tinha 500 côvados por 500 [côvados]. A maior parte dele era a sul; em seguida a do leste; depois a do norte; e a parte mais estreita a oeste» (Mid 2,1). Há vestígios da tal plataforma quadrada, medindo 861 pés = 262,43 m de lado. Na descrição do «templo futuro» (Ez 40-43), o átrio exterior não tem espaço atrás do templo. Depois do exílio, a referida plataforma de 262,43 m de lado poderia ter sido o que restara do templo de Salomão, e a restauração dos edifícios nela construídos já seria feita de acordo com o novo côvado. 262,43 m equivale a 500 côvados filiarianos e a 591 côvados romanos. Conservando as antigas medidas do átrio exterior, diminuindo proporcionalmente o templo e o átrio interior, usando o côvado romano, há espaço atrás do átrio interior, «a parte mais estreita a oeste» (Mid 2,1). A falta de simetria explica-se assim: dentro do Grande Pátio, no maior espaço, a sul, ficava o palácio de Salomão. Não sendo reconstruído o palácio, depois do regresso do exílio, ficou vazio o seu espaço no pátio. |