Dubitando, ad veritatem parvenimus... aliquando! Duvidando, chegamos à verdade... às vezes!
 
Para poder compreender o socialismo
Iósif Stalin e Adolf HitlerConsulte, descarregue e estude bem o
Manual do socialismo - História, ideologia e estratégias.

Este manual trata o assunto com honestidade intelectual e fornece elementos para um estudo exaustivo.
Ficheiro PDF disponível AQUI.

O socialismo é uma ideologia e uma prática política que, em maior ou menor grau, se definem pelas seguintes características:

1- Conceção materialista — Toda a ideologia socialista assenta numa conceção meramente materialista do homem, do mundo e da sociedade. O socialismo autodefine-se como «laico» e «republicano», mas é uma religião na qual a democracia é a divindade, a «soberania popular» é a fonte da fé, o camarada secretário-geral é o papa e a máquina partidária é o clero.

2- Sobrevalorização do conceito de povo e consequente diluição do ser humano individual — O socialismo concebe a sociedade como um grupo o mais unido e coeso possível, como uma máquina de produção de «resultados», com uma consequente diluição do indivíduo. Este valoriza-se pelos resultados que produz do seu trabalho, daí a insistência no trabalho e nos trabalhadores. É a valorização da sociedade em detrimento do indivíduo que implica a luta pela igualdade e pela democracia, em nome da «coesão social» e da «inclusão». A preocupação ecológica entende-se como alargamento da diluição do indivíduo na própria natureza e no Universo. Para o socialismo, o importante é o coletivo e as estatísticas. O indivíduo, enquanto tal, é uma mera peça descartável, só sendo valorizado pelos resultados do seu trabalho. Direitos individuais são considerados privilégios ilegítimos, que é necessário combater. O socialismo ortodoxo também não admite o direito à propriedade privada. Em última instância, resultados é tudo o que contribui para o socialismo atingir e conservar o poder, como os votos.

3- A «soberania popular», como fundamento ideológico supremo — Como o socialismo é intrinsecamente materialista, fundamenta-se a si mesmo na «soberania popular». A soberania é o topo, acima do qual nenhum poder se reconhece. O socialismo assenta no conceito de democracia «radical», divinizada, que «não é um meio para atingir outra coisa, é um fim em si mesma». Ora, o objetivo do socialismo é atingir e conservar o poder. Não reconhecendo nada acima da «soberania popular», não interessam os meios para atingir e conservar o poder, desde que por ela seja legitimado. Nesta conceção, o que serve para atingir e manter o poder é que se considera valor moral ou verdade. Por exemplo, bom e verdadeiro é o que interessa fazer e dizer para obter votos para o socialismo!

4- «Coesão social» — Diluindo o conceito de indivíduo, o socialismo tende a eliminar as diferenças individuais, em nome da coesão. Idealmente, o socialismo pretende a «coesão social», política e ideológica, o que implica que se torne um regime ditatorial. Esta coesão é imposta por ditadores, investidos do poder divinizado da «soberania popular». O ditador socialista é o intérprete supremo da «soberania popular», proveniente da divinizada democracia que «é um fim em si mesma». É ele que impõe as regras e decreta o que se deve considerar verdadeiro ou falso. Todos os indivíduos são livres de concordar com ele. Mas discordar dele é um insulto gravíssimo antidemocrático, porque é uma heresia contra a divinizada legitimação da «soberania popular», rompendo com a sociedade una e coesa. A «coesão social» obriga a praticar a «inclusão» e «políticas sociais», para «corrigir as desigualdades de resultados», anular as diferenças entre indivíduos, torná-los dependentes e daí obter votos. Na prática, a centralização do poder no ditador socialista concretiza-se através dum estruturado aparelho partidário hierarquizado e omnipresente, que tudo controla.

5- Projeto de uma nova sociedade, em luta pela «inovação» e por uma «atitude virada para o futuro» — O socialismo teoriza uma sociedade sem classes, com plena igualdade entre indivíduos. Porém, a sua prática política divide a sociedade em duas classes: a classe baixa, em que todos são pobres e totalmente dependentes do Estado; e a classe alta, que é a da máquina partidária. Baseado numa conceção materialista, o socialismo assume a atitude revolucionária de rutura com os valores tradicionais e decreta o que considera «inovação» e «progresso». Então, de acordo com a omnipresente avaliação socialista, todo o indivíduo não enquadrado nesses novos conceitos é considerado um ser inferior, incapaz de acompanhar a revolução em curso e excluído da preconizada nova sociedade.

(As citações foram extraídas da Declaração de Princípios e dos Estatutos do Partido Socialista português.)

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